Os processos da atenção visual no futebol são os mais diversos, desde a capacidade de detectar um estímulo assim que ele aparece no campo de visão do jogador--atenção automática; até a capacidade de dividir a atenção em diversos aspectos como: controle e posição da bola, posicionamento dos adversários e companheiros, e os comportamentos do seu marcador--atenção dividida. Todos esses aspectos são controlados conscientemente pelo sujeito, em outras palavras, se o atleta não estiver com vontade de prestar atenção no jogo--por conta de salários atrasados, raiva do treinador ou problemas em casa; ele não vai conseguir usar de toda a sua capacidade atencional.
Um protocolo experimental desenvolvido por Michael Posner em 1980 serve para testar a atenção seletiva que coordena todos esses processos da atenção. Será que uma intervenção de imagética mental e treinamento das capacidades da atenção é capaz de surtir algum efeito em atletas de futebol? De fato sim, em estudo publicado em 2010 pelo Prof. Alberto Filgueiras demonstrou que técnicas de imagética mental combinadas com técnicas de ativação mental em jogadores de futebol de campo são capazes de gerar maiores níveis de atenção que em atletas que só participam de treinos físicos e aquecimentos. O ideal, portanto, combinar as duas técnicas. Confira no link ou o artigo na íntegra aqui embaixo: http://www.cienciasecognicao.org/revista/index.php/cec/article/view/315/219